Não existia explicação para aquilo. Ele sempre fez de sua vida um sentido, mesmo que profano.
Como era ridículo um homem que inspirava horror sentir a febre damorte por cima de um rio.Rio maldito, que tinha todo o tipo de maldade dedicada aos outros.
Ele não era do tipo humanista,nem entendia as razões humanas. Mas nãopoderia negar-se porque sempre que se via na passagem ,gritos tortos mostravam a sua medíocre origem!
I Invenção?Ele dizia que sim, mas a ponte não.
Maldito humano horrorizado. Limitava a sua busca por causa do medo.
O pavor de seus sonhos estava na dita matéria de madeira velha ou aço novo ou chumbo fundido ou tronco mal acabado..A matéria que sustenta a outra não sustentava as sensações. Lá iria ele tentar converter emoções em matéria.
Um pé, um passo rápido. Um pé, um passo torto. Um pé,sem passo.O passo?parado!parado!Isso era uma ofensa...um pé parado!Ele tinha o controle de tudo mas não tinha o controle do passo!
O homem limitado percebeu seu limite.
Já sabia há muito tempo, mas o sustento só seria possível com a mentira.Andava por outros caminhos fazendo seus pés libertos. Escondendo assim aquele outro lado com a trincheira de mentira.
Passou por cima dos passos parados!Por um erro de caminhos a trincheira desaba, farta de um tempoimóvel chegando até mesmo no alívio da falta de sustento.
No erro ele não podia voltar, não por sua conduta formada de homemde controle remoto!!!Ele precisava aprovar o homem de controle remoto que se proclamava.
O passo parado o fazia só sucumbir na triste distância entre o que se dizia e o que era.Mas teimoso ele dança com o medo que lhe dá um beijo na testafingindo uma saída.Insistente, o medo grita em frente a si como num jogo todomacabro e humano.O homem é apenas isso, e só consciente decide a escolha . Ele já finge a sua vida, só basta o medo fingir a ida.
Ele triste, já entendia sua frustração precisando ser encaixada na verdade. Impôs a vida tapada, encostada nos trapos de um medo latente que otransformou no sujeito frágil, diferente do que a vida toda tentara construir.
Os passos mudaram de direção, aceitável para uma alma doente que os outros acusavam de covardia.Como se as belas pessoas abrigassem em seu ventre, o puro amor de um herói destemido.
A vida deu-lhe o medo, e como uma mãe, o filho indesejado ainda sim precisava ser acolhido.Fez-se de forte e fingiu que não tinha passado por ali, tinha feitouma escolha que levaria a vida toda para fingir não ser escolha.
Um comentário:
A menina burraesperta decidiu ser estátua.
Mas como era bela a voz dessa estátua.
Ora, é claro que falava!
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