Quando não é necessário dizer, porque não temos o que dizer.
Como numa caixa de palavras que a gente solta, todas já estavam fora da caixa.
Foi um rompimento no silêncio.
O mundo é grande, eu vou andar de bicicleta prá chegar no fim.
No último tempo, escudos foram montados aos poucos, abrindo espaço entre mim e você.
Eu não reconheço o mundo quando o movimento das mudanças é rápido demais.
Encontro ele de novo, num abraço de um amigo, no riso despreparado, no cotidiano...
É, eu tô com o buraco na barriga, abrindo mais em movimentos bruscos.
Estava costurado como minha mãe costura minha bainha.
Mas agora rompe, com os pedaços das lembranças. Elas sempre vão.
Um comentário:
o movimento brusco das mudanças sempre me assusta também, depois passa um tempo e o mundo da gente deixa de estar embaçado...
aí a gente encontra novas perspectivas!!!
E tudo que é novo é bom!
E o buraco na barriga a gente cura com amigos, passeios, comida, etc,etc.
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