É assim quando a gente chega na vida. Perna firme de madeira forte.
Quando a gente chega, nem aquele serrote que dói faz bambear a madeira.
Nem quando corta seu coração, seu pulmão ou sua boca.
A madeira resiste mesmo perdendo cotocos no caminho.
Mas não é uma história feia ficar de perna bamba.
Quando ficamos cansados de levantar tijolos construindo história, a perna fica bamba.
O corpo que era de madeira de lei vai virando pó de tempo.
E a balança começa a pesar muito mais para o arco-íris do que para a madeira.
Aí a gente de perna bamba vai para as cores, virar pó de colorido.
Achei uma boa maneira de acreditar como as pessoas somem no mundo.
4 comentários:
Eu tenho certeza de que lá está muito mais colorido que aqui...
E enquanto a gente não encontra todas essas cores de luz, vamos aprendendo com essas histórias...
Lindo texto!
Beijos!
E quando foi pra cima, pras cores fez aquela lambança que criança faz e deixou um monte de pingo colorido cair do céu...
As pessoas olhavam pra cima com olhos cheios de água, mas estavam todos borrados, cheio de corezinhas...
Quantos poetas...
Eu prefiro acreditar que não vou virar purpurina =P
E todas as cenas podem ser pintadas em uma aquarela...basta o pincel e o papel certos!
Bjuss*
As férias já estão cabando...
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