15 outubro 2006

Manoelzinho me dá a mão.

Descabe no teto do céu
O delírio

E nele
O chão não sustenta dor nenhuma
Nem perna de gente que abraça deus, sustenta.

Porque não cabe delírio em chão de céu.
Nem em céu.

Cabe delírio
no início de caminho
em semente de feijão
em rio que entorta
em criação de algodão.

3 comentários:

Adolpho Ferreira disse...

que bonito delírio...

beijos

Rebeca dos Anjos disse...

Não cabe delírio no chão! Não existe o onde em que cabe o delírio!

E como é bom delirar nesse mundo reto!

Beijos, Moça!!!

O empírico disse...

Cabe delírio ou delírio descabe?