Nas desmedidas vidas do meu silêncio
que demora faz uma palavra.
que falta não faz uma palavra.
Os ditos do corpo não aprenderam a falar.
Mas ainda sim, o homem perturba.
arranca de um peito batido no chão
a evidência de uma existência para lá da natureza.
Ah, se soubessem que pegar sentidos não é coisa de lingua...
Pisam em gancho de pegar peixe, toda vez que tentam nas letras, encontrar grandeza em vida feita de chão.
Ah, meu amor, eu te amo.
E ainda que eu seja humana, demente diante da minha condição de silêncio perturbante,
Eu insisto em dizer
que não cabe em mim esse sentido todo.
2 comentários:
Finita língua,
Infindo Coração,
Lindo texto.
Às vezes as palavras não saem justamente porque os sentidos explodem!
Lindo texto!
Beijos!
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