Esse vulcão que é a cor de pele
do índio que espalha o vermelho
no lugar das pratas apanhadas.
Mas que força tem o duro potosiano
diante da vida aberta aos montes
acendendo rios de força e montanhas?
O portão do sol
toma cuidado
vem lento
soltar os murmúrios.
Para abraçar um todo
todo povo crescido junto
não sendo irmão
mas sendo tudo, sendo a mistura
que transborda o sol latinado
embriagado do vermelho-moreno.
em montanha
em rio
em llama
em homem.
Um comentário:
Engraçado como uma nação com sua história pode apaixonar pessoas. Eu admiro, de certa forma, a postura ofensiva desse povo.
E até acho que nós, brasileiros, poderíamos mesmo aprender um pouco com eles. Apesar de também achar que eles deveriam aprender muito conosco.
Ficou lindo o poema!
Beijo!i
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