20 junho 2010

Dobremos as esquinas da deriva

São feitos os instantes de toda a vontade amontoada no canto do corpo que treme, olha, aprecia, sorri. Da vida, marcos e marcas seguram esses instantes por outros instantes, até que abracem os esquecimentos. Mas se atravessar também é olhar pra forma das estrelas, se as esquinas são dobráveis, nada é esquecimento.

Um cisco de milhões de instantes tomam todos os “depois”.


Dobremos as esquinas da deriva.