18 abril 2010

Ausência

Ausência
é um túnel subterrâneo
parada de ônibus
que não passa.

Ausência
é cais de porto
é corpo dormindo alheio
contingente.

Ausência
toma a noite
toma o concreto sozinho
e toma até a cachoeira barulhenta

Ausência não é nem silêncio.

3 comentários:

Felipe Rama disse...

Dá pra ver que não há ausência de poesia e sentimentalidades neste blog e na dona do mesmo.

Parabéns pelo Ausência.


Acho que às vezes Ausência parece Saudade.


Beijos!

Hidalgo disse...

surdidão, menos que o mínimo, véspera do que não vem... ausência.

Camila Marques disse...

E quem ainda não se viu preso nestas paradas? Somente ausência, angústia e solidão.