Eu não escrevo mais.
Nem absurdo, nem tempo, nem movimento
eu não escrevo mais.
Eu não escrevo mais sobre passarinhos,
nem sobre boneca de pano
e nem sobre formiga carregadeira.
Eu não escrevo mais sobre o silêncio,
eu não descrevo mais o barulho,
eu nem tomo café forte pra abrir os olhos.
Eu penso muito
e também não escrevo mais.
E por tomar tudo
pelo menos sentir tudo
eu não consigo escrever nada mais.
"Meu coração vagabundo quer guardar o mundo em mim."
2 comentários:
o melhor do poema é o seu aroma!
Adorei esse, Lud!
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